Reflexões.
O que sabemos sobre nós mesmos é muito pouco diante da infinidade de situações que passamos durante o nosso estágio aqui na Terra. Imagine a pretensão de conhecer os outros, ou até chegar a dizermos que conhecemos alguém. Ledo engano. Esta máquina esquizóide que nos brindaram ao nascer, traz uma complicação imensurável, e a cada dia ela continua nos surpreendendo. Acredito que as pessoas mais curiosas, que interessam-se mais por entender ou de certa forma explicar atitudes humanas, estão mais próximas do sofrimento. Tirando da própria vivência, quantas vezes nós vemos pessoas incomodadas com o jeito de ser dos outros, com defeitos físicos, com o jeito de se expressar, e, ao mesmo tempo vemos pessoas super tranquilas, que não se incomodam com o jeito de ninguém. O que me "incomoda", neste sentido que digo, é a disparidade de modos de ser e se comportar de cada ser humano. Por que tantas diferenças, por que não temos um pouco mais de uniformidade. É certo e verdadeiro que as diferenças são importantes. Mas, por que tanta diferença? E o pior de tudo é que não MUDAMOS ninguém. Ás vezes, quando temos a impressão de ter mudado alguém, não foi isso que aconteceu, foi a pessoa que sofreu alguma influência, ou então ela decidiu experimentar um jeito diferente de ser. Continuamos ainda muito incapazes diante da estranha máquina sem manual que nos colocaram dentro da cabeça. Metaforicamente, vemos pessoas reclamando e sentindo falta de uma roupa, quando o seu guarda-roupas está abastecido, e em contra-partida, vemos outras super felizes achando ter tudo, quando percebemos que há muita necessidades na sua vida. Isto vem de onde? Certamete, desta engenhosa máquina CÉREBRO, que faz para uns a felicidade e para outros a eterna infelicidade.
04/10/2014
04/10/2014
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